No dia 22 de Junho de 2021, decorreu na Faculdade de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Moçambique, o Simpósio que antecedeu as comemorações do quadragésimo sexto aniversário da Independência Nacional de Moçambique, intitulado “Estudar Samora Machel no Moçambique de Hoje: Desafios e Perspectivas

O Simpósio teve lugar no ginásio da Faculdade, tendo o seu início as 08:00horas, antecedido pelo discurso de abertura proferido pelo Prof. Doutor Lino Marques Samuel, Director da FCSP, que com palavras de apreço, agradeceu a presença de todos os convidados e oradores, de destacar Sua Excelência Caifadine Manasse, Sua Excelência Ivone Soares, Sua Excelência Silvério Ronguane, e os Deputados da Assembleia da República. Também não deixou de agradecer de igual modo ao Moderador Jeremias Langa, jornalista da STV, por ter aceite o convite.

Depois seguiu-se o momento de intervenção dos oradores, onde sua Excelência Caifadine Manasse, abriu a sessão, falando da incontornável personagem do saudoso Samora Moisés Machel, do socialismo, da luta pela liberdade e da unidade nacional como a única chave para o desenvolvimento de Moçambique.

De seguida, deu continuidade à apresentação, Sua Excelência Ivone Soares, que agradeceu a iniciativa da UCM, em particular a FCSP, por ter organizado o evento fora da cidade de Maputo, local este onde geralmente tem albergado eventos daquela natureza. No seu discurso falou da imagem de Samora Machel como herói, na semelhança de Eduardo Mondlane, como muitos outros que pereceram para libertar o país e como primeiro presidente de Moçambique independente, frisando que Samora Machel foi e será a razão de inspiração para os moçambicanos se colocarem nas acções a busca de paz efectiva, e que para tal é importante que haja entendimento mútuo dos nossos actores políticos no pensamento deste incontornável homem. Havendo assim uma reconciliação nacional sem canonização, porque o povo moçambicano não anda a procura de homens que sabem derramar sangue, mas de homens e mulheres de boa vontade decididos para desenvolver Moçambique sem guerra e sem raptos.

A última apresentação foi de Sua Excelência Silvério Ronguane, que citou algumas palavras do saudoso Marechal Samora Moisés Machel e prosseguiu dando exemplo de outros países que estiveram em guerra, e que hoje as suas economias cresceram diferentemente de Moçambique. Salientou que é importante que as igrejas tenham espaço no território nacional e que é necessário financiá-las a fim de contribuírem para a educação espiritual do povo moçambicano.

Em cumprimento do programa seguiu-se o momento de debate, onde a plateia deixou ficar as suas dúvidas e opiniões em relação as apresentações dos oradores.  Após o momento de interação entre a plateia os oradores, seguiram-se os discursos finais do Representante do Presidente do Conselho Autárquico de Quelimane, Manuel de Araújo e de seguida o discurso do Representante da Sua Excelência Governador da Província da Zambézia, Pio Augusto Matos.

O fecho do programa foi marcado pela oração final proferida pelo Capelão da Faculdade de Ciências Sociais e Políticas, em representação do Reverendíssimo Bispo da Diocese de Quelimane Dom Hilario da Cruz Massinga. Texto e Imagens: Tânia Andicene e Lovas Paquete

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